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domingo, 31 de julho de 2016
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sábado, 30 de julho de 2016
Maceió agora tem sinal digital da TV Senado
Maceió agora tem sinal digital da TV Senado
Da Redação | 29/07/2016, 20h16 - ATUALIZADO EM 30/07/2016, 08h44
Sylvio Guedes
A população de Maceió ganhou nesta sexta-feira (29) acesso ao sinal digital da TV Senado. Os mais de um milhão de moradores da região metropolitana da capital de Alagoas podem agora acompanhar as notícias do Legislativo e a atuação dos senadores pelo canal 35.1 (canal UHF digital).
O canal 35.3 será ocupado pela TV Câmara. Já o canal 35.2 será destinado à TV Cidadã, do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas.
A cerimônia de lançamento na noite desta sexta teve a presença do presidente do Senado, Renan Calheiros, do governador de Alagoas, Renan Filho, e do presidente do Tribunal de Contas do estado, Otávio Lessa.
Custos menores
A tecnologia digital de multiprogramação permite o compartilhamento do mesmo canal com outros parceiros, o que reduz os custos de instalação. Nessa perspectiva, o Senado e a Câmara assinaram um acordo em 2012, em que ambos se comprometeram a instalar e operar as duas emissoras, em 13 capitais cada, abrindo espaço a um parceiro local. As duas Casas legislativas respondem pela compra dos transmissores.
No caso de Maceió, o Tribunal de Contas, por meio de protocolo de intenções assinado com o Senado em janeiro de 2014, assumiu o compromisso de arcar, por exemplo, com os custos de aluguel da torre, de energia e de guarda dos equipamentos.
- O Senado e a Câmara firmaram acordo de reciprocidade para instalar emissoras em todas as capitais, ficando cada Casa com a responsabilidade de transmissão de 13 cidades. O Senado passou então a fazer parcerias locais, cedendo um canal e transferindo a uma instituição pública, por isso que esse conceito foi estendido aos Tribunais de Contas dos estados, a começar por Alagoas, a responsabilidade pela instalação e manutenção do sistema de transmissão - disse Renan.
Rede em expansão
Em 2006, o Senado começou o projeto da Rede Senado de Televisão em sinal aberto gratuito para todo Brasil, utilizando o padrão analógico. Em 2011, foi instituída a Rede Senado de Rádio e TV Digital.
Por meio de um protocolo de intenções assinado com as assembleias legislativas e outras instituições parceiras nos estados, o Senado se comprometeu a adquirir todos os equipamentos necessários à transmissão dos sinais das emissoras partícipes, dentre elas a Câmara, e cede uma subcanalização do canal digital para cada entidade conveniada colocar à disposição do cidadão, em TV aberta, uma programação própria de 24 horas.
A parceria também prevê a possibilidade de instalação da Rádio Senado. O modelo adotado reduz custos, por meio do compartilhamento de responsabilidades entre as instituições. Hoje, estão em operação os canais digitais e analógicos da TV Senado em Belém, Boa Vista, Brasília, Cuiabá, Fortaleza, Gama (DF), João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Recife, Rio Branco, Salvador, São Luís e Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro. E os canais digitais, em parceria com a Câmara dos Deputados, em Belo Horizonte, Cuiabá, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Natal, Palmas, Porto Alegre, Salvador, São Paulo e Vitória.
Por sua vez, a Rádio Senado opera em FM nas seguintes localidades: Brasília, Cuiabá, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Manaus, Natal, Rio Branco, São Luís e Teresina.
Durante a cerimônia desta sexta, Renan anunciou que a Rádio Senado deverá começar transmitir desde Maceió, também em parceria com o Tribunal de Contas.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
PADRE CLAUDEMAR SILVA
“Estive preso e foste me visitar”
Postado por: CCD Centro de Comunicação Diocesanoem: 21 de julho de 2016categoria(s): Diocese de Uberlândia, Em Destaque, Pe. Claudemar SilvaNenhum comentário
Chegamos ao presídio “Jacy de Assis” pontualmente às 09h, conforme o horário agendado. Fomos recebidos por um dos diretores que nos levou à sala de comando. Ali, ficamos sabendo para qual ala iríamos para o momento de oração e encontro com os presidiários. Após a definição pelos responsáveis, seguimos pelo interior do presídio, acompanhados por um policial. O trajeto pareceu-me longo, mas bem cuidado. Embora eu já tivesse ido a um presídio na época da minha pós em comunicação – quando visitamos um presídio e um prostíbulo que me impactaram profundamente a ponto de eu me perguntar em qual dos dois havia maior “atentado” à dignidade humana -, era a minha primeira vez no Jacy de Assis.
Na noite anterior não havia dormido bem: como irão nos receber? Como será o momento de oração? Essas questões povoaram minha mente. Mas uma certeza me encorajava: estamos no Ano da Misericórdia. Será a expressão concreta da Igreja Diocesana no cumprimento ao mandamento do Senhor: “estive preso e foste me visitar” (Mt 25, 35). Éramos mais de duas pessoas e onde “duas ou mais estiverem em meu nome”, disse Jesus, “eu estarei no meio delas” (Mt 18,20), e, além do mais, estávamos com a presença do bispo diocesano e “onde está o bispo, aí está a Igreja” (Santo Inácio de Antioquia). Não levamos aparelho de som nem instrumentos musicais. O único amplificador foi a voz: em alto e bom som. O momento de oração transcorreu na mais absoluta paz. “Das visitas que já fiz, esta foi a mais tranquila”, confessou-nos depois o bispo. Utilizamos um roteiro preparado pela Pastoral Carcerária. Um dos agentes da Pastoral da Diocese estava conosco: Sr. João Cezário.
Durante a oração, de mãos dadas, rezamos juntos com os presos a oração do pai-nosso. Depois, eu e o bispo diocesano através das aberturas das grades impomos as mãos sobre cada detento, rezando por eles. Fomos ainda em cada uma das celas, dispostas naquela ala, cumprimentando os que não saíram para o banho de sol. Alguns nos pediram oração e outros diziam nomes de familiares para que rezássemos por eles. Foi um momento de “olho no olho”, apertos de mãos demorados e a pergunta pelo nome: “qual o seu nome, meu irmão?”. Afinal, não há nada mais respeitoso do que “devolver ao outro” o seu direito de ser nomeado, sobretudo num lugar onde o mais fácil é tornar-se esquecido, diluído entre os demais.
Ficamos um pouco mais de duas horas no presídio. E antes de sairmos, fomos à enfermaria onde alguns presos doentes eram medicados ou estavam internados. Colocamo-nos junto às grades e ouvimos suas histórias, suas queixas e suas aspirações. Depois, de mãos dadas, rezamos o pai-nosso. Já no pátio de saída, enquanto aguardávamos os protocolos necessários, eu me sentei num banco onde uma detenta, da ala feminina, aguardava uma policial. Eu pedi licença para sentar-me ao seu lado. Ela, sem me encarar, consentiu com a cabeça. Quis dirigir-lhe a palavra, mas meus pensamentos foram mais rápidos do que minha fala e, de voz embargada, silenciei. À essa altura eu já me perguntava: será que tem filhos? Esposo? Pais? Que dores e sonhos ela traz?
Às 11h15 entramos no carro. Olhei pela janela e vi alguns familiares que, no portão de entrada, aguardavam a vez de visitarem seus entes-queridos. A maioria era mulher, como é de praxe em contextos assim. Quase não havia homens. Elas são mais generosas e não se esquecem de seus filhos, esposos, pais, irmãos, amigos. Fiz uma prece em silêncio por elas enquanto cruzávamos o umbral da saída. O Cristo, preso com aqueles homens, tinha recebido a nossa visita. Ele, no entanto, seguia conosco enquanto nossos corações ardiam de gratidão, pois enfim havíamos cruzado a Porta da Misericórdia das celas dos presidiários no Ano Santo do Senhor.
Fonte: www.elodafe.com
Fraternalmente,
PADRE CLAUDEMAR SILVA
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Assessor de Comunicação da Diocese de Uberlândia-MG
(34) 3292-0404 / 9970-0404
"O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos" (I Jo 1,3)
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