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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Gregório José


Um Brasil de partidos sem ideologia
 
Gregório José
 
Foi-se o tempo que Partido Político definia o ideal de um cidadão. Ou seguia um caminho e tinha uma opinião formada ou era alheio ao sistema. Hoje em dia os partidos políticos são utilizados para dar sustentação a propensos candidatos a um cargo eletivo ou para aumentar o tempo de propaganda política durante as campanhas gratuitas no rádio e na televisão.
A maioria dos dirigentes destes partidos são assessores parlamentares de vereadores ou deputados (estaduais ou federais e senadores da república). E sabe o que acaba acontecendo, as legendas servem de palanque eleitoral para este ou aquele nome do momento.
Muitos cidadãos que, desconhecendo a política em si, adere à conversa fácil e ao sonho de se tornar um “representante do povo” na Câmara de Vereadores. Assinam a filiação e participam como boizinhos de presépio de uma articulação não discutida nas “plenárias” reuniões partidárias.
A grande maioria acaba colocando suas caras nas urnas eletrônicas em troca de alguns “santinhos”, faixas e cartazes. O grande bolo vai pro majoritário.
Nesta semana o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a criação de duas novas legendas:
SDD (Solidariedade) e o PROS (Partido Republicano da Ordem Social). Pode aprovar, com certa reticencia o Rede Sustentabilidade (Rede) da ex-senadora Marina Silva.
Na briga para ser reconhecido e receber recursos do Fundo Partidário (que em 2012 rendeu aos partidos políticos R$ 348 milhões) estão Aliança Renovadora Nacional (ARENA “de novo?”); Libertários (LIBER “parece nome de cerveja”); Partido dos Servidores Públicos e dos Trabalhadores da Iniciativa Privada do Brasil (PSPB (não entendi”); Partido Federalista (PF “nossa!”); Partido Liberal Brasileiro (PLB “parece sigla de movimento popular”); Partido Militar Brasileiro (PMB “tem certas restrições pela profissão que ocupam”); Partido Novo (NOVO “será?”); Partido Pirata do Brasil (PIRATAS “deve vir da China ou Paraguai”, sem desmerecer, claro) e o Partido Ordem e Progresso (POP “uma referência ao es-santo padre”).
Vamos então criar o PJR (Partido dos Jornalistas e Radialistas), pelo menos falamos aquilo que o povo quer.
 
 
Radialista e Jornalista

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