Unidade vai acolher crianças e adolescentes para atendimento psicossocial
Foi inaugurada na tarde desta quarta-feira (1º) a Unidade de Acolhimento Infanto-juvenil que vai agregar a rede de atenção psicossocial da Secretaria Municipal de Saúde. O equipamento, já em funcionamento, oferta a possibilidade de acolhimento para crianças e adolescentes com demandas associadas ao uso prejudicial de álcool e outras drogas. O endereço é sigiloso para resguardar os usuários atendidos no local.
O acolhimento na unidade tem como porta de entrada o CAPS da Infância e Adolescência, dispositivo de abrangência municipal, que acionará o recurso do acolhimento transitório como elemento do projeto terapêutico. “Nós confiamos no trabalho da Saúde Mental de Uberlândia. Esse é um serviço de atenção integral ao usuário e com gestão interssetorial com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Trabalho”, afirmou o prefeito Gilmar Machado.
A equipe multiprofissional responsável pelo acolhimento é composta por quatro redutores de danos (agentes comunitários de saúde especialmente treinados), quatro técnicos de enfermagem, psicólogo, assistente social, vigilante e auxiliar de serviços gerais. O equipamento tem capacidade para atender até 10 usuários simultaneamente e o tempo de permanência pode variar de um a seis meses.
“A criança ou adolescente pode residir no local. O tempo de permanência depende da necessidade da pessoa. Elas são avaliadas em suas demandas, verificamos a necessidade de cuidado e é montado um projeto terapêutico para cada caso”, explicou a coordenadora municipal de Saúde Mental, Maria Tereza Perez.
Na unidade, os usuários recebem um trabalho voltado à reaproximação com a família, reconstrução de laços com a comunidade, retorno à escola, retirada de documentos e ingresso em algum curso profissionalizante. O dispositivo é recente na atenção psicossocial. O equipamento se assemelha mais a uma residência transitória do que a uma unidade de saúde tradicional. “Esse sujeito precisa de atenção cada vez mais integral. A residência transitória passa a ser muito importante na recomposição de laços e deve ser apoiada numa rede de unidades de saúde com todos os níveis de atenção articulados”, ressaltou a coordenadora.
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