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sábado, 25 de fevereiro de 2017

Escola de educação infantil envolve alunos no combate ao Aedes aegypti

Escola de educação infantil envolve alunos no combate ao Aedes aegypti
Projeto aborda de forma lúdica temas que atingem toda a população
Foto: Araípedes Luz – Secom/PMU
            Crianças com menos de três anos de idade conscientes sobre os riscos causados pelo Aedes aegyptié algo surpreendente, mas a equipe da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) do bairro Tocantins aceitou a empreitada de despertar na garotada a consciência sobre o assunto. Desde o início do ano letivo, cerca de 250 alunos estão envolvidos em um projeto lúdico sobre a importância do combate aos focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela. Nesta sexta-feira (24), um baile de Carnaval foi promovido na unidade escolar e os baixinhos dançaram e cantaram antigas marchinhas da Festa de Momo, transformadas em paródias sobre o Aedes.
            Com apenas três anos de idade, o pequeno Miguel Amorim já sabe muito sobre o tema. “Se o mosquito me picar, eu vou ficar doente. Por isso eu ajudo meus pais a não deixar água parada onde moramos”, afirmou o aluno do G3.
            Seu coleguinha de classe, Gabriel Borges, também com três anos de idade, é outra criança que já decorou a lista dos itens que podem se transformar em criadouro do Aedes e incentiva a família a ficar de olho. “Quando brinco no quintal da minha casa, eu olho as garrafas e bebedouros dos cachorros para não deixar água parada”, disse o estudante do G3.
O assunto é sério e tive a ideia quanto assisti uma palestra com o pessoal da Zoonoses, da Saúde. Percebi que podia trabalhar a questão com os alunos e fazer deles multiplicadores do saber”, contou a professora Michele Lemos Sousa, idealizadora do projeto na Emei. Segundo ela, o retorno da ação já é visto, uma vez que vários pais já relataram ter sido alertados pelos filhos quanto aos cuidados necessários para combater o Aedes.
            De forma divertida e usando artifícios como músicas, pneus e vasilhas, os trabalhos envolveram toda a equipe da Emei, que conta com cerca de 70 servidores. O projeto continuará durante todo o ano. Segundo a diretora da escola, Cleidineuza Domingos Silva, a intenção é orientar pessoas de toda a cidade, não apenas do bairro Tocantins. “A informação não tem limites, assim como a dengue e as demais doenças causadas pelo Aedes, que atingem toda a população”, disse.

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